07 junho 2011

Azul giz de cera

O dia amanhece sem atrair, a noite cai e torna a cair. Sozinha poderia ser dois, para o resto o doce e o amargo... Nas partículas de liberdade a solidão era bem vinda. Fotos em preto e branco revelavam seu passado, seu presente era pardo.Os olhos viam poucas estrelas que a neblina insistia em apagar, o vento que cortava seu pensamento era o mesmo que o lacrimejava... Em meio ao abstrato a cor que lhe chamava a atenção vinha de um retrato, na figura escondida, a palavra: azul, azul giz de cera.


Foto: Marcela Dias

5 comentários:

  1. Olá! Obrigada! O adjectivo que utilizaste deixou-me "sem mais" palavras! ;) Ainda bem que gostaste! :D Também gostei do teu blog, sobretudo do conteúdo embora ainda não tenha explorado! :) Mas adorei este teu poema! beijinho!

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  2. Como eu escrevi o adjetivo coube como mero elogio! Escreves muito bem e obrigada! Beijos!

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  3. De nada! Eu é que agradeço! :) Fico feliz por teres gostado! :D Eu também vou vendo por aqui porque confesso que já li alguns e gostei imenso! Gosto da maneira como constróis as frases dando-lhes "robustez"!

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  4. PARABENS PELO BLOG, bonito visual e bom conteúdo.

    JOPZ

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