Pisciana nata regida por nada, ela é o acaso de si mesma. Odeia precisar de alguém mais legalizou a carência e agora marcha sozinha ao som da própria sutileza. Sente pena da eternidade, gosta de sacanagem, não discute por bobagem! Não acredita em final feliz, embora tenha no fundo a esperança de encontrar tudo que um dia já quis. Ela é o doce do meio amargo. Desprotegida, o que é complicado ela descomplica. Ela é o vice-versa, a porta meio aberta. Ela é a cortina colorida no quarto sem vida, ela é o dedo na propria ferida. O lado bom que esconde o mal, uma pagina em branco ou a de um jornal. No fundo ela não passa de uma poesia torta para alguém que não se importa!
27 junho 2012
21 junho 2012
Contramão
Não tem. Li inúmeras poesias, textos, fábulas, bulas, muros a meia luz, capas de revistas, corpos nus, e não encontrei algo que faça isso passar... Fujo dos possíveis encontros porque sei o que quero encontrar. E dessa maneira terna veja meu caro rapaz, tudo de antes agora é mesmo fugaz! Nos saltos para o que interessa a altura corresponde a profundidade dos suspiros, então responda: o que afinal você quer comigo? Não somos a dúvida, somos a lógica, fugindo do comum o abstrato se transforma! Eu te leio, você me lê, mais o que há por trás do não dito, do que só foi escrito? Posso permanecer sentada na sua frente até que você perceba, ou que finalmente me veja... Estamos no centro, no eixo, e tudo a nossa volta roda, gira na contramão, mas só darei um passo se você puder segurar minha mão.
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