21 junho 2012

Contramão

Não tem. Li inúmeras poesias, textos,  fábulas, bulas, muros a meia luz, capas de revistas, corpos nus, e não encontrei algo que faça isso passar... Fujo dos possíveis encontros porque sei o que quero encontrar. E dessa maneira terna veja meu caro rapaz, tudo de antes agora é mesmo fugaz! Nos saltos para o que interessa a altura corresponde a profundidade dos suspiros, então responda: o que afinal você quer comigo? Não somos a dúvida, somos a lógica, fugindo do comum o abstrato se transforma!  Eu te leio, você me lê, mais o que há por trás do não dito, do que só foi escrito? Posso permanecer sentada na sua frente até que você perceba, ou que finalmente me veja... Estamos no centro, no eixo, e tudo a nossa volta roda, gira na contramão, mas só darei um passo se você puder segurar minha mão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário